MILITARES DE PORTUGAL
Caro visitante/caro membro,desde já lhe dou as boas vindas a este fórum (que se encontra em construção) de homenagem às Forças Armadas Portuguesas e a todos os seus ex e actuais valorosos militares que asseguraram e asseguram a independência deste nosso Portugal.Tem ainda como finalidade,proporcionar a transmissão de conhecimentos entre as várias gerações de militares bem como pretende ser um espaço de convivio entre as mesmas.Espero que disfrute deste espaço e que o mesmo seja do seu agrado pois ele também é seu.
Um bem haja.
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 Regimento de Infantaria nº1 (RI 1)

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MensagemAssunto: Regimento de Infantaria nº1 (RI 1)   Regimento de Infantaria nº1 (RI 1) Icon_minitimeDom Out 25, 2009 5:38 pm

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Armas

ESCUDO - De prata com uma rosa de cinco pétalas de vermelho, abotoada de ouro e folhada de verde; chefe, de vermelho com 7 fuselas de prata unidas e alinhadas em faixa.
ELMO - Militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra.
CORREIA - De vermelho, perfilada de ouro.
PAQUIFE E VIROL - De prata e vermelho.
TIMBRE - Um corvo negro bicado e sancado de prata carregado com um pent�gono de prata com bordadura de vermelho perfilado de prata.
DIVISA - Num listel branco, ondulado, sotoposto ao escudo em letras negras, maúsculas, de estilo elzevir.
"UBI GLORIA OMNE PERICULUM DULCE"

Simbologia e Alusão das Peças

O campo do escudo e a rosa s�o as armas do Conde de Lippe, que em 1763 deu seu nome ao Regimento.
Os esmaltes do "chefe" são os do Batalhão de Metralhadoras Nº1 cujas gloriosas tradições o Regimento herdou em 1960.
O alinhamento das fuselas alude à sequência do cartuchame nas fitas das metralhadoras.
O corvo, das armas da cidade de Lisboa, recorda a sua localização desde os seus tempos do Terço da Junta ou da Bolsa, organizado cerca de 1648.
O pentágono alude à forma caracteristica dos edificios e parada do Quartel, na Calçada da Ajuda, em Lisboa, onde durante mais de um século estiveram instalados os Regimentos de Lippe e de Infantaria Nº1.

Os Esmaltes Significam

OURO: Nobreza e constância
PRATA: Riqueza
VERMELHO: Fogo, ardor bélico e força
VERDE: Esperança e liberdade
NEGRO: Firmeza e honestidade

O Regimento possui as seguintes condecorações: Comendador da Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito; Medalha de Ouro de Valor Militar; Cruz de Guerra de 1ª classe; Ordem do Mérito Militar do Brasil; Mérito Municipal, Câmara Municipal de Sintra, 1º Grau Ouro Em 2008 a história do RI1 transfere-se para o Quartel da Atalaia em Tavira. As mudanças ocorrem mas o lema mantém-se: DA INFANTARIA O PRIMEIRO
O RI1 tem inscrito a letras de ouro a sua participação nas seguintes Batalhas:

Grijó 1809;
Buçaco 1810;
Pombal e Rendinha 1811;
Ciudad Rodrigo e Salamanca 1812;
Victória, Tolosa, Nivelle e Nive 1813;
Bayona 1814;
Arminou 1837;
Fauquissart 1917;
La lys 1918.

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HISTORIAL

A história do Regimento de Infantaria Nº 1 é longa e enobrecida por gloriosos feitos. A sua origem remonta a 1648, ao Terço da Junta do Comércio. Em 1762 era conhecido pela designação de 2º Regimento da Armada, este foi desdobrado em dois regimentos sendo comandados pelo visconde de Mesquitela, e, pelo coronel D. José de Portugal.Por decreto de 10 de Maio de 1763 toma a designação de Regimento de Infantaria de Lippe, homenageando o Conde de Lippe, pela forma meritória como este organizou o nosso Exército. Em 1806 as Unidades passam a ser numeradas, cabendo ao Regimento de Lippe a denominação de Regimento de Infantaria Nº1. Em 22 de Dezembro de 1807 foi licenciado por ordem do Marechal Junot, integrando o 1º Regimento de Infantaria da futura Legião Portuguesa, comandado pelo coronel Joaquim de Saldanha e Albuquerque. Em 30 de Setembro de 1808 foi mandado reunir em Lisboa, e em 14 de Outubro foi formalmente restabelecido.Em 1890, por reconhecimento e apreço de Sua Majestade El-Rei D. Carlos, pela lealdade e serviços prestados por este Regimento e querendo dar a sua Esposa, Rainha D. Amélia, uma prova particular de estima, determina que o mesmo passe a designar-se por Regimento da Rainha. Com a abolição da Monarquia em 1910, o Regimento volta a designar-se Regimento de Infantaria Nº 1, designação que manteve até 1974, passando a partir desta data a denominar-se Regimento de Infantaria de Queluz.Em 1988, por Decreto-Lei de 22JUL88 volta a designar-se "REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 1" Num passado bem recente, a Transformação do Exército determinou a extinção do Regimento de Infantaria Nº 2 em Abrantes, passando o Regimento de Infantaria Nº 1 a assumir a sus missão constituindo-se como Centro de Formação Geral Comum de Praças do Exercito (CFGCPE), na dependência do Comando da Instrução e Doutrina (CID). No decurso do corrente ano a Directiva nº 12/CEME/08 altera a missão, organização e dispositivo do Regimento de Infantaria Nº 1. O encargo da formação passa para a Escola Prática de Infantaria; a directiva determina ainda a cedência das instalações na Serra da Carregueira ao Centro de Tropas Comando (CTC) e a transferência do RI1 para o PM 07/T (Quartel da Atalaia, em Tavira), passando desde então para a dependência do Comando Operacional (Cmd Op).

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QUARTEL DA ATALAIA
Remonta já a longa data (Séc. XII) a existência na cidade de Tavira de Unidades Militares organizadas. Foi no reinado de D. João V que as ordenanças de D. Sebastião, que por seu turno substituiram os antigos Terços, receberam nova forma, constituindo-se em Regimentos com o nome da terra que lhes era Quartel. Assim se formou o Regimento de Infantaria de Tavira, que por Decreto de 19 de Março de 1806 recebeu o nº 14 e com o Regimento de Lagos Nº2, constituiu a Brigada Algarvia que tanto se distinguiu na Guerra Peninsular. As tradições militares de Tavira são muito antigas. Já em 1640 a cidade passa a ser guarnecida por um Destacamento de um dos dois Regimentos do Algarve com as suas origens remontando a 1659, data da organização do Terço Novo da Guarnição da Corte. O chamado Quartel da Atalaia, foi mandado construir em 1795 pela Rainha D. Maria I, conforme se lê na lápide colocada por cima do portão principal. Também na legenda de uma planta da cidade de Tavira levantada pelo Brigadeiro Engenheiro Militar José Sande Vasconcelos (entre 1798 e 1800) se pode ler "QUARTEL QUE SE ESTA FAZENDO", tendo sido o mesmo propositadamente construido para o Regimento de Infantaria de Tavira. No Quartel da Atalaia estiveram aquarteladas várias unidades como o Regimento de Infantaria nº 4 (desde 1806) o Batalhão de Caçadores nº 5 (1838 a 1847) e o Regimento de Caçadores nº 4 (1884 a 1899). A partir de Setembro de 1939 ai passaram a ser ministrados os Cursos de Sargentos Milicianos. Em 1948 passa a funcionar como Unidade independente denominando-se Centro de Instrução de Sargentos Milicianos de Infantaria (CISMI).Extinto o CISMI, em 1975 passa á dependência do Regimento de Infantaria de Faro alterando novamente o seu estatuto em 01AGO93, passando a constituir-se como Centro de Instrução de Quadros (CIQ).Desde Julho de 1996, encontra-se em funcionamento no Quartel da Atalaia, o Centro Militar de Férias de Tavira (CMFT), destinado a praças (RV/RC). Em 01 de Abril de 2008 o Quartel da Atalaia é ocupado pelo:" REGIMENTO DE INFANTARIA Nº1".O processo de transferência iniciou-se com inúmeros reconhecimentos efectuados por militares dos diferentes Comandos Funcionais e Comando Operacional. A ocupação do Quartel da Atalaia iniciou-se em 03 MARÇO 08, com um primeiro núcleo de 6 militares destacados para Tavira com a missão de preparar as instalações para receber os materiais vindos da Carregueira, ao mesmo tempo que se iniciaram os trabalhos de reabilitação das infra-estruturas com o apoio do Regimento de Engenharia Nº1. Em 01ABR08 o Regimento de Infantaria Nº1 com a missão de " Aprontar a Componente Operacional que lhe for atribuida", é transferido oficialmente para a cidade de Tavira. Um conjunto de oficiais, sargentos e praças foram transferidos para este quartel, tendo-lhe sido cometida a tarefa de estabelecer a cadeia inicial de comando do Regimento e iniciar a organização interna da Unidade. Em 29ABR08 assume o comando do Regimento de Infantaria Nº1, o Ex.mo Cor Inf António Gualdino Ventura Moura Pinto; então sob o seu comando, o Regimento tem vindo a consolidar o processo de transferência atravês do estabelecimento de contactos formais com as autoridades locais e da aquisição de materiais e equipamentos por forma garantir uma implantação sustentada, dotando ainda o aquartelamento das condições necessárias ao seu funcionamento normal e dando continuidade aos trabalhos de reabilitação das infra-estruturas. O Regimento tem vindo a receber, de forma sistemática, diversas forças de escalão Companhia da estrutura das FOPE, as quais são atribuidas sob comando completo ao RI1.
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