Escudo:De azul, dragão de ouro, armado e lampassado de vermelho, em ponta, um montijo de negro perfilado de prata carregado com uma faixa, ondada, de prata e azul.
Divisa:Num listel de branco, sotoposto ao escudo, em letras de estilo elzevir, maiúsculas, de negro: "FORÇA E GRANDEZA DE ÂNIMO"
Coronel Aeronáutico:É de ouro, constituído por um aro liso com virolas nos bordos superior e inferior, encimado por oito pontas, das quais cinco aparentes. A ponta central e as laterais são encimadas por duas asas de águia estendidas. As pontas intermédias são encimadas por cruzes de Cristo.
Simbologia:
O Dragão - símbolo da vigilância e da custódia, é alusão à actividade aérea da Base.
O Montijo - é elemento falante das armas e foi retirado das armas da cidade em sua homenagem.
A Faixa - ondada representa o rio Tejo ao qual a Base está ligada.
A Divisa - « FORÇA E GRANDEZA DE ÂNIMO » reflecte as características basilares de actuação da Unidade, a potência bélica dos seus meios e a elevada coragem da sua gente.
Coronel Aeronáutico - é sinal distintivo privativo da Força Aérea que com ele caracteriza todas as suas Unidades e Órgãos.
O Azul - representa o espaço aéreo onde se exerce a actividade fundamental da Base e significa o zelo no cumprir e a lealdade em servir.
O ouro - a constância e a firmeza no agir.
Missão da BA6:
a) Garantir a prontidão e emprego das unidades aéreas que lhe forem atribuídas;
b) Garantir a exploração dos serviços de aeródromo;
c) Garantir a segurança militar e a defesa imediata da Unidade;
d) Garantir o apoio logístico e administrativo ao Centro de Treino e Sobrevivência da Força Aérea;
e) Apoiar logisticamente a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha, garantindo o apoio à actividade aérea e no âmbito da prevenção de acidentes;
Breve Resenha Histórica:
A Base Aérea nº6 (BA6) está localizada na margem esquerda do rio Tejo (próximo da cidade do Montijo), em frente a Lisboa.As origens da BA6 remontam a 2 de Janeiro de 1953, com a criação do Centro de Aviação Naval "Sacadura Cabral", operando primeiro os FLEET e GRUMAN anfíbios e, mais tarde, os HELLDIVER e HARVARD T-6.Como consequência da reorganização da Aviação Militar Portuguesa, em que a Aviação Naval e a do Exército foram integradas na recém-formada Força Aérea, o Centro passou a designar-se por Base Aérea nº 6, em 12 de Junho de 1954.Operou a partir de 1956 com o LOCKHEED PV-2 HARPOON, vocacionado para a luta anti-submarina, e mais tarde, em 1960, com o P2V5 NEPTUNO, melhor equipado para as missões de Patrulhamento Marítimo e de Busca e Salvamento.No decurso da sua vida operacional, para além das aeronaves referidas, contou no seu acervo com aviões de transporte DOUGLAS DC-6, helicópteros ALOUETTE III, e de caças FIAT G-91.Actualmente a Base para o desempenho da sua missão conta com frotas de LOCKHEED C-130 HERCULES para a execução de missões de Transporte, de FALCON 20 para Calibração/Verificação de ajudas-rádio, de FALCON 50 para Transporte de altas entidades, de helicópteros SA-330 PUMA para Transporte e Busca e Salvamento, e de P-3P ORION, constituindo a Esquadra 601, digna sucessora das Esquadras que nesta unidade operaram os PV2 e os P2V5 em missões de Patrulhamento Marítimo e Luta Anti-Submarina.A Base Aérea do Montijo tem sabido preservar a herança honrosa das tradições ao longo da sua história.O elevado potencial que actualmente representa e o querer dos homens e mulheres que nela servem são o garante do seu contributo para o prestígio da Força Aérea.