Escudo:
De negro, banda de prata carregada com avião de negro, chefe cozido de azul com uma Torre de Belém
Divisa:
Num listel de branco, sotoposto ao escudo, em letras de estilo elzevir, maiúsculas, de negro: "AD MAXIMUM CUM MINIMO"
Coronel Aeronáutico:
É de ouro, constituído por um aro liso com virolas nos bordos superior e inferior, encimado por oito pontas, das quais cinco aparentes. A ponta central e as laterais são encimadas por duas asas de águia estendidas. As pontas intermédias são encimadas por cruzes de Cristo.
Simbologia:
Campo de Negro - representa a firmeza, uma pista de prata em banda com avião a negro, são elementos alusivos à Força Aérea e às cores da cidade de Lisboa.
Em Chefe de Azul - uma Torre de Belém de ouro, elemento falante do antigo Guião do ex-Aeródromo Base nº 1, símbolo da nobreza e da constância, representa a situação geográfica da Unidade.
A Divisa - « AD MAXIMUM CUM MINIMO », divisa herdada do do ex-Aeródromo Base nº 1, "FAZER O MÁXIMO COM O MÍNIMO".
Coronel Aeronáutico - é sinal distintivo privativo da Força Aérea que com ele caracteriza todas as suas Unidades e Órgãos.
O ouro - simboliza a nobreza e a constância.
A prata e o negro - representam as cores da cidade de Lisboa.
Breve Resenha Histórica:
A instalação de Unidades de Aviação Militar no Aeroporto Internacional de Lisboa data da 2ª Guerra Mundial com a constituição, em 1 de Maio de 1944 da Esquadrilha Independente de Caça.Esta Unidade, equipada com aviões HURRICANE MKIIC, tinha por missão defender o sector aéreo da capital e cooperar com as forças de superfície na defesa de Lisboa.A par desta Esquadrilha estavam também sediadas a Esquadrilha de Treino e Transporte com a missão de proporcionar treino aos pilotos do Comando Geral da Aeronáutica e apoiar as ligações com os Açores em C-54 (Skymaster) da Base Aérea nº4 (BA4) e uma Esquadrilha de Aviação Naval operando as aeronaves "BLENHEIM" e "BEAUFIGHTER".Com a criação da Força Aérea em 1952 foram transferidos da BA4 para a Portela duas aeronaves C-54, que constituiram a 1ª Esquadrilha de Transporte que foi o embrião dos Transportes Aéreos Militares (TAM) e em 1955 a unidade constituiu-se como Aeródromo Base nº 1.Em 1961 a FAP adquiriu 10 DC-6, para a ligação aérea com o Ultramar e, mais tarde em 1972 a frota dos TAM foi enriquecida com a aquisição de 2 BOEING 707, fazendo-se todo o movimento de carga e passageiros no AB-1.Com a independência dos territórios ultramarinos deixou de se justificar a dimensão e organização do AB-1 pelo que se procedeu ao abate dos DC-6 (substituídos por C-130 baseados na Base Aérea nº6), à cedência dos BO-707 à TAP e desactivação do AB-1 em 1978.Contudo, a necessidade de manter uma estrutura capaz de garantir o apoio a aviões em trânsito, tanto nacionais como estrangeiros, e a possibilidade de aproveitar as instalações excedentes para centralizar a manutenção das viaturas da FAP da área de Lisboa, conduziram à decisão de criar uma nova unidade ajustada e dimensionada a estes desideratos.O Aeródromo de Trânsito foi assim criado em 10 de Outubro de 1978 em substituição do Aeródromo Base nº 1 que foi desactivado.