MILITARES DE PORTUGAL
Caro visitante/caro membro,desde já lhe dou as boas vindas a este fórum (que se encontra em construção) de homenagem às Forças Armadas Portuguesas e a todos os seus ex e actuais valorosos militares que asseguraram e asseguram a independência deste nosso Portugal.Tem ainda como finalidade,proporcionar a transmissão de conhecimentos entre as várias gerações de militares bem como pretende ser um espaço de convivio entre as mesmas.Espero que disfrute deste espaço e que o mesmo seja do seu agrado pois ele também é seu.
Um bem haja.
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Caro visitante/caro membro,desde já lhe dou as boas vindas a este fórum (que se encontra em construção) de homenagem às Forças Armadas Portuguesas e a todos os seus ex e actuais valorosos militares que asseguraram e asseguram a independência deste nosso Portugal.Tem ainda como finalidade,proporcionar a transmissão de conhecimentos entre as várias gerações de militares bem como pretende ser um espaço de convivio entre as mesmas.Espero que disfrute deste espaço e que o mesmo seja do seu agrado pois ele também é seu.
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 Regimento de Cavalaria nº6 (RC6)

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MensagemAssunto: Regimento de Cavalaria nº6 (RC6)   Regimento de Cavalaria nº6 (RC6) Icon_minitimeDom Jul 26, 2009 7:16 pm

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Armas

Nos termos da artigo 34.º da Portaria n.º 24 107, de 30 de Julho de 1969:
Escudo com correia e elmo com virol, paquife e timbre do Exército voltado a 3/4 para a dextra, circundado pelo colar da Ordem de Torre e Espada. Sotoposto a este a divisa da Unidade.
ESCUDO em negro, um dragão d´oiro, animado, lampassado e calçado de vermelho, armado do primeiro, acompanhado de duas faixas ondadas de prata com uma burela de azul, uma em chefe e outra em ponta.
ELMO militar em prata, forrado de vermelho, a 3/4 para a dextra.
CORREIA de vermelho, perfilado d´oiro.
TIMBRE: um cavalo brincão saínte de oiro sustendo um escudo de prata, com uma cruz firmada de azul.
CONDECORAÇÃO: circundando o escudo a partir das suas pontas o colar de Comando da Ordem Miltar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito.
DIVISA: um listal de branco, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de estilo elzevir, maiúsculas de negro: «AVANTE PARA A GLÓRIA».

Simbologia e Alusão das Peças

As faixas ondadas representam o rio Minho e o rio Douro.
O dragão simboliza os Cavaleiros, sentinelas vigilantes nas terras de entre-Douro-e-Minho.
O cavalo, a mais bela conquista do homem, é o fiel companheiro de uma epopeia que começa no início da nacionalidade, a que alude o escudo com a cruz de azul, e se espande até aos nossos dias, passando pelas jornadas gloriosas de ARMIGNON e da MÔNGUA.


Os Esmaltes Significam

O oiro significa fé e nobreza.
A prata significa riqueza e eloquência.
O azul significa o zelo e lealdade.
O vermelho significa o ardor bélico e força.
O negro representa a terra e significa firmeza e honestidade.

Historial

A origem do Regimento de Cavalaria N.º 6 remonta ao ano de 1709, ano em que foi criado em Chaves o então Regimento de “Dragões de Trás-os-Montes”, que tinha por Comandante o Coronel Filipe de Sousa Carvalho. Este Regimento, toma a designação de Regimento de “Dragões de Chaves” em 1754, simultaneamente, com a criação do Regimento de Cavalaria Ligeira de Bragança. Estes dois Regimentos são destacados em Abril de 1762 para o Ribatejo, sendo que o de Bragança foi designado por Regimento de Cavalaria de Trás-os-Montes e acantonado na Golegã, enquanto que o Regimento de Chaves foi acantonado em Santarém com a denominação de Regimento de Dragões de Trás-os-Montes. Por alvará de 24 de Fevereiro de 1764 passam a existir três Regimentos de Cavalaria na província de Trás-os-Montes: o Regimento de Cavalaria da cidade de Bragança cujo Comandante é o Coronel Duarte Smith; o Regimento de Cavalaria da praça de Chaves, sendo Comandante o Coronel D. Pedro Manuel de Vilhena; e o Regimento de Cavalaria da cidade de Miranda comandado pelo Coronel Baltazar Jacome do Lago.Com a organização do Exército de 1806, (Decreto de 19 de Maio) nova nomenclatura se opera, aparecendo pela primeira vez a numeração dos Regimentos: assim, surge o Regimento de Cavalaria N.° 6 em Bragança, o N.° 9 em Chaves e o N.° 12 em Miranda.
Em 1808, após a retirada de Junot, os Regimentos da Divisão Norte são reorganizados, sendo o Regimento de Cavalaria N.° 6 transferido para o Porto, o N.° 9 para Braga e o N.° 12 em Chaves.Passados cerca de 21 anos, e já em clima de Guerra Civil, no ano de 1829, na Ordem do Dia N.° 58, D. Miguel ordena que dos contingentes dos extintos Regimentos de Cavalaria números 6, 9 e 12, que se tinham revoltado, já que a maioria dos militares apoiou os liberais, se forme um Regimento denominado Regimento de Cavalaria de Chaves.Em 28 de Fevereiro de 1834 D. Pedro reorganiza na cidade do Porto o Regimento de Cavalaria N.° 6, que fora extinto por D. Miguel em 1829, integrando nele todos os militares apoiantes da sua causa, e que tinham abandonado os Regimentos de Cavalaria do Norte apoiantes dos absolutistas. Após a Convenção de Évoramonte são extintos os Regimentos apoiantes de D. Miguel, e o Regimento de Cavalaria N.° 6, sob o comando inicial do Coronel Simão da Costa Pessoa, em Março de 1835, passa a ocupar o quartel de Chaves onde permanece até 1927. Nesta data, por necessidade de contenção de despesas, o Regimento de Cavalaria N.° 6 (Chaves) transforma-se no 3.° Grupo de Esquadrões do Regimento de Cavalaria N.° 9, Unidade sediada no Porto em consequência da organização do Exército de 1901. No ano anterior, em 1926, o Regimento de Cavalaria N.º 9 passa a ter em Braga um Esquadrão pela integração do pessoal, material e animal do Regimento de Cavalaria N.° 11 que entretanto fora extinto. Este Regimento de Cavalaria N.º 11 teve uma vida efémera, pois tinha sido formado em Braga em 1911 por decreto do Governo Provisório da República aproveitando o 4.° Esquadrão do Regimento de Cavalaria N.º 6, o 4.° Esquadrão do Regimento de Cavalaria N.º 9 e o 3.° Esquadrão do Regimento de Cavalaria N.º 8.Em 1939, o Regimento de Cavalaria N.° 9 toma o nome de Regimento de Cavalaria N.° 6 com sede no Porto e com o 4.º Esquadrão destacado em Chaves.Em 1956, o agora Regimento de Cavalaria N.° 6, recolhe o seu 4.° Esquadrão destacado em Chaves e passa a ter como destino a cidade de Guimarães, para onde nunca viria a ser mudado.Em 1975, o Regimento de Cavalaria N.° 6 passa a ser designado por Regimento de Cavalaria do Porto (RCPO) e é criado o Destacamento de Espinho (RCPOE), sediado em Paramos, destinado à instrução de escolas de recrutas. Em 1976, o Destacamento é transferido para as instalações da Carreira de Tiro de Espinho, em Silvalde, onde se mantém até ser extinto em 30 de Julho de 1979.Nesse mesmo dia 30 de Julho de 1979, o Regimento é transferido para a cidade de Braga, instalando-se no Quartel do Areal do extinto Regimento de Infantaria 8, passando a designar-se Regimento de Cavalaria de Braga. Em 14 de Julho de 1993, volta a designar-se por Regimento de Cavalaria N.° 6, retomando o seu número de origem.
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